5 quedas inacreditáveis onde a pessoa sobreviveu


As leis da física são estranhas. Você ouve o tempo todo sobre pessoas morrendo porque caiu das escadas, ou do primeiro andas, mas depois você descobre casos inacreditáveis, como por exemplo uma senhora que sobreviveu a uma queda de um avião. Não parece haver nenhuma lógica, especialmente considerando que tais ocorrências milagrosas como essas ocorrem entre um-em-um-milhão, em meio a tantas histórias de sobrevivência.

Christine McKenzie - Caiu nas linhas de energia

A Sul-Africana Christine McKenzie vai ter uma boa história para contar a seus filhos. Ela era uma pára-quedista veterana que estava em seu 112 º salto, e este salto simplesmente deu tudo errado. Pra começar ela foi sugada para dentro do motor do avião. Depois em queda livre puxou o pára-quedas e falhou (talvez devido ao impacto na aeronave). Ao soltar-se do primeiro pára-quedas acionou o reserva que também falhou.

Nesse ponto, o que ela conseguiu avistar foi as linhas de energia em seguida. No entanto, foram as linhas que salvaram sua vida. Elas de certa forma amorteceram a sua queda  (sem eletrocutando-la no processo). Quando o resgate chegou no local, imaginando o pior ela estava viva, aguardando o helicóptero, e até contou piadas do fato. Incrivelmente, McKenzie sofreu apenas escoriações leves.


 Um salto de arrepiar na Rússia

Em Konakova, Rússia, dois saltadores subiram numa dessas torres de alta tensão que transmitem eletricidade a longas distâncias. O resultado você confere no vídeo deste salto que foi muito, muito errado. Seria incrivelmente perturbador, se não assegurar-lhe de antemão que o cara envolvido milagrosamente sobreviveu:



De alguma forma, este senhor só quebrou as vértebras, pélvis e pernas, numa queda de 400 metros de altura. Certamente a neve amorteceu a queda.

Alan Magee caiu pelo teto de vidro de uma estação de trem

Durante a Segunda Guerra,  a Força Aérea do sargento Alan Magee voou na Fortaleza B-17 fazendo bombardeios sobre Saint-Nazaire, na França. Pois bem, num belo dia, o inimigo o atacou, acertando-lhe uma asa de seu avião. Foi aí que o bicho pegou.
Um caça alemão tinha conseguido chegar perto o suficiente para atirar na asa. Após o estrondo, o avião caiu num espiral mortal, o que lhe obrigou a ejetar logo de imediato. Magee escapou do avião, porém, seu pára-quedas foi danificado e o coitado foi caindo em queda livre.


Não havia água, montes de neve ou linhas de energia saltitantes esperando-o lá embaixo. Contudo, havia apenas um prédio. E felizmente para ele, relativamente falando, o edifício era uma estação de trem local que tinha um teto de vidro enorme na qual ele prontamente atravessou. Magee foi ferido (detalhe: ele levou o tiro do alemão no braço), e passou o resto da guerra internado em um campo de prisioneiros. Ganhou duas vezes na loteria: por sobreviver, e de quebra ficou fora da guerra.

Cliff Judkins atinge a água a 15.000 pés

Em 1963, Cliff Judkins, pilotava um F-8, quando seu avião tornou-se uma tocha flamejante supersônica, devido uma falha na hora do reabastecimento. Ele tinha segundos para sair antes de se ver envolvido em uma bola de fogo mortal e muito louca.

Então, Judkins fez o óbvio e tentou ejetar, mas ai descobriu que todo a aparelhagem estava quebrada. Ele ia ter que saltar para fora da aeronave por conta própria. Na mão.
Após uma reflexão rápida decidiu sair manualmente da aeronave. Saltou, e uma nova descoberta: o pára-quedas também não funcionava. Ele tentou abrir durante toda a queda, até chocar-se no oceano.
Se você pensou que o drama acabou, se enganou. O pára-quedas abriu dentro da água, e com a força da correnteza o tragou para as profundezas. Nesse momento ele cortou as cordas com uma faca e seguiu boiando no mar até o resgate o alcançar. Na verdade, não era possível chegar próximo dele por questões geográficas da região. Então arremessaram uma corda e o puxaram por 200 metros, até um bote.
Ele teve todos os ossos na parte inferior quebrados, danos críticos nos pulmões, rins e intestinos. Mas sobreviveu.




Dois pilotos sobrevivem a uma queda inconscientes

Ivan Chisov estava pilotando seu avião soviético durante a Segunda Guerra Mundial, quando vários aviões alemães desceram a lenha no piloto. Chisov saltou da aeronave, porém, decidiu esperar um pouco mais para puxar seu pára-quedas durante a queda, temendo que fosse visto pelo fogo inimigo. Só que ele não sabia, ou imaginava, que uma queda numa atmosfera extremamente fina há 22.000 pés o levaria a desmaiar devido à falta de oxigênio.
Poderíamos chamá-lo de burro, e dar zero pra ele, mas isso provavelmente salvou sua vida.

Estar inconsciente, na verdade, pode ajudar as pessoas a sobreviver a quedas livres, pelo fato do corpo estar mais relaxado. Perto, forças terrestres soviéticas correram para pegar o que sobrou dele e ficaram chocados ao encontrar Chisov ferido, mas ainda vivo. Em três meses, ele estava de volta no ar.

Então, durante a mesma guerra, um piloto britânico chamado Nicholas Alkemade passou por uma situação semelhante. Ao sofrer ataque, foi precipitado ,já inconsciente e com o pára-quedas em chamas, em queda livre. O que lhe amorteceu inicialmente foram uma série de pinheiros que o conduziram até um monte de neve, que o protegeu. Ele apenas sofreu um corte na sobrancelha e uma torção num pé.
 
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